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Banco do Brasil vai abrir uma hora mais cedo em SP
Para finalizar processo de incorporação da Nossa Caixa, agências atenderão, no início de agosto, das 9h às 16h30
Período coincide com os maiores compromissos dos clientes e com o pagamento do salário
de servidores do Estado
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
O Banco do Brasil decidiu
abrir as agências uma hora
mais cedo no início de agosto
em São Paulo, Estado em que
finaliza o processo de incorporação da Nossa Caixa e
que viu aumentar o número
de queixas dos clientes.
O novo horário valerá para
as duas primeiras semanas
do mês, entre os dias 2 e 13.
O período coincide com a
data de pagamento dos servidores do Estado e com os
principais compromissos dos
clientes. As agências abrirão
das 9h às 16h30.
No início deste mês, clientes reclamaram de problemas de atendimento decorrentes direta e indiretamente
da conversão das agências.
Entre as queixas, estavam
desde a perda de limites no
cheque especial e problemas
no atendimento até atrasos
nas transações envolvendo
depósitos judiciais.
Segundo Dan Conrado,
que comanda as operações
do Banco do Brasil em São
Paulo, o período crítico da
conversão das agências já
passou, e os clientes deverão
sentir melhora no atendimento nas próximas semanas. O banco tem 5 milhões
de clientes no Estado.
"Sabemos que é passageiro. Depois o cliente vai perceber que saiu ganhando, que
melhoraram a rede de agências e a segurança das operações. Isso aconteceu quando
fizemos as primeiras conversões, em março e em abril."
SEGURANÇA
Conrado afirma que o BB
investiu na segurança das
operações das contas do Judiciário, o que elevou o número de procedimentos e
checagens e acabou atrasando a compensação de alguns
pagamentos. O Judiciário é
um dos principais focos de
reclamação contra o BB neste
mês no Estado.
O BB trabalha com técnicos da Justiça paulista para
colocar na internet a emissão
de guias de pagamento e de
outras operações envolvendo depósitos judiciais.
Segundo o diretor do BB,
as reclamações decorrentes
da perda de limites no cheque especial dizem respeito
apenas a servidores e a clientes que tinham nome sujo em
serviços de proteção ao crédito. Conrado afirma que o BB
segue regras mais apertadas
de análise de crédito do que a
antiga Nossa Caixa.
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