São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Banco do Brasil vai abrir uma hora mais cedo em SP

Para finalizar processo de incorporação da Nossa Caixa, agências atenderão, no início de agosto, das 9h às 16h30

Período coincide com os maiores compromissos dos clientes e com o pagamento do salário de servidores do Estado

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

O Banco do Brasil decidiu abrir as agências uma hora mais cedo no início de agosto em São Paulo, Estado em que finaliza o processo de incorporação da Nossa Caixa e que viu aumentar o número de queixas dos clientes.
O novo horário valerá para as duas primeiras semanas do mês, entre os dias 2 e 13.
O período coincide com a data de pagamento dos servidores do Estado e com os principais compromissos dos clientes. As agências abrirão das 9h às 16h30.
No início deste mês, clientes reclamaram de problemas de atendimento decorrentes direta e indiretamente da conversão das agências. Entre as queixas, estavam desde a perda de limites no cheque especial e problemas no atendimento até atrasos nas transações envolvendo depósitos judiciais.
Segundo Dan Conrado, que comanda as operações do Banco do Brasil em São Paulo, o período crítico da conversão das agências já passou, e os clientes deverão sentir melhora no atendimento nas próximas semanas. O banco tem 5 milhões de clientes no Estado.
"Sabemos que é passageiro. Depois o cliente vai perceber que saiu ganhando, que melhoraram a rede de agências e a segurança das operações. Isso aconteceu quando fizemos as primeiras conversões, em março e em abril."

SEGURANÇA
Conrado afirma que o BB investiu na segurança das operações das contas do Judiciário, o que elevou o número de procedimentos e checagens e acabou atrasando a compensação de alguns pagamentos. O Judiciário é um dos principais focos de reclamação contra o BB neste mês no Estado.
O BB trabalha com técnicos da Justiça paulista para colocar na internet a emissão de guias de pagamento e de outras operações envolvendo depósitos judiciais.
Segundo o diretor do BB, as reclamações decorrentes da perda de limites no cheque especial dizem respeito apenas a servidores e a clientes que tinham nome sujo em serviços de proteção ao crédito. Conrado afirma que o BB segue regras mais apertadas de análise de crédito do que a antiga Nossa Caixa.


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