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Mantega ataca
críticos de aporte ao BNDES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu o
aporte de recursos do Tesouro ao BNDES e atacou
seus críticos, para os quais o
mecanismo eleva a dívida
pública e permite ao governo expandir os gastos e beneficiar setores sem transparência orçamentária.
"São pessoas que já ajudaram a quebrar o país e teriam quebrado de novo se
estivessem no governo em
2009", disse, em aparente
referência a economistas
que participaram do governo FHC (1995-2002).
Em texto publicado ontem pela Folha, o colunista
Alexandre Schwartsman,
que foi diretor do BC no governo Lula, criticou os empréstimos ao BNDES. Trata-se, escreveu Schwartsman,
de "uma monumental
transferência de renda para
setores privilegiados".
Mantega disse que a operação evitou a queda de 3%
da renda nacional em 2009
-quando foram entregues
R$ 100 bilhões em títulos
públicos ao BNDES e o PIB
teve retração de 0,19%.
O dinheiro, argumentou,
não é a fundo perdido: as
empresas pagarão ao
BNDES, e o banco pagará ao
Tesouro. Embora haja aumento da dívida pública
bruta, a dívida líquida (que
desconta os créditos do governo) não se altera.
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