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Para governo e indústria, nova norma incrementará consumo
DE BRASÍLIA
Governo e indústria concordam que a norma que instaura novos testes de qualidade do café vai contribuir
para incrementar o consumo
no país, como aconteceu
com a criação do selo de pureza da Associação Brasileira
da Indústria de Café em 1989.
A entidade vê a certificação como a maior responsável por inverter a tendência
de queda nas vendas.
O Brasil é o maior produtor
e exportador de café do mundo e o segundo maior consumidor, atrás dos EUA. Segundo a Abic, cada brasileiro toma 78 litros anualmente. As
vendas no mercado interno
crescem cerca de 5% ao ano.
Para o diretor da Abic, Nathan Herszkowicz, a norma
vai ter mais impacto nos cafés classificados como tradicionais -95% do mercado,
atingindo 97% dos brasileiros acima dos 15 anos.
"O consumidor vai ter uma
segurança de que o café do
dia a dia vai melhorar", diz.
Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel
Bertone, a maior parte dos
produtores tem condições de
atender às novas regras. Ele
diz não acreditar que a medida vá aumentar os preços.
De acordo com dados da
Abic, o quilo do café tradicional custa em média R$ 10. A
variação para o produto classificado como superior é de
R$ 6 adicionais. O preço médio do café gourmet é R$ 30.
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