DO ENVIADO A ANGOLA

O empresário Raimundo Lima, ex-professor de comunicação social da UFBA(Universidade Federal da Bahia) e presidente da assembleia geral da Aebran (Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola), criou uma empresa para um serviço essencial em Angola: a desminagem.
Um dos mais terríveis legados do conflito armado de 27 anos entre as forças do MPLA e da guerrilha da Unita, as minas terrestres ainda são hoje um problema para o avanço da infraestrutura angolana sobre a construção de estradas pelo interior.
O governo estima que existam ainda entre 4 milhões e 5 milhões de minas ativas espalhadas por 1,2 milhão de quilômetros quadrados do território. Mas há números que apontam a existência de 15 milhões de minas prontas para explodir.
Em Angola, as minas são um problema de saúde pública: quando não matam, mutilam. O país tem hoje 80 mil mutilados por minas. (AB)


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