São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Google vai priorizar contratações e aquisições no Brasil

Com novo presidente, buscador pretende reforçar equipe e aproveitar tecnologia local

CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO

Contratações e aquisições de empresas no Brasil são as palavras de ordem que devem conduzir a estratégia do Google neste ano.
Em encontro com a imprensa ontem, o vice-presidente do buscador para as Américas, Denis Woodside, afirmou que o Google quer aproveitar a boa fase de adoção tecnológica pela qual passa o Brasil atualmente para expandir os negócios.
"As estatísticas mostram que apenas 15% dos usuários de internet no Brasil têm banda larga, o que indica uma oportunidade. Precisamos estar preparados quando a demanda vier", disse.
A ponta mais expressiva do momento de expansão do Google no país está nas contratações, encabeçadas pela indicação de Fábio Coelho, ex-iG, para a presidên- cia do buscador no país.
Com 250 funcionários, a empresa espera chegar rapidamente próximo dos 400, entre engenheiros, executivos de negócios, vendas e especialistas em tecnologia.
Investir em empresas locais é outro assunto que interessa ao buscador.
Quase seis anos depois de adquirir a Akwan Technologies, empresa brasileira de inteligência para busca na internet, o Google voltou a colocar no radar companhias nacionais de tecnologia.
Segundo o executivo, o Google está sempre olhando para tecnologias interessantes e para a contratação de engenheiros.
"Para acelerar [os negócios], precisamos estar mais agressivos na região, e por isso vamos olhar para empresas daqui. Essa é definitivamente uma tarefa em que o Fábio [Coelho] estará envolvido", disse.


Texto Anterior: Brasil e EUA fomentam projetos para a África
Próximo Texto: MetLife aposta em pequenas e médias empresas no país
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.