São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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Petrobras planeja usar bagaço de cana na produção de álcool

Acordo com KLE visa adaptar tecnologia para escala industrial

CIRILO JUNIOR
DO RIO

A Petrobras quer produzir o chamado álcool de segunda geração para elevar a produção do biocombustível.
Para isso, firmou acordo com a americana KLE (KL Energy) para desenvolver tecnologia para fabricar, em escala industrial, álcool celulósico -obtido da celulose- a partir do bagaço da cana.
A "primeira geração" é o aproveitamento de álcool a partir do caldo da cana. O bagaço serviria para produzir mais álcool. O contrato com a KLE é de 18 meses.
Estima-se que o aproveitamento do bagaço eleve em até 40% a produção de uma unidade de fabricação de álcool. A produção atual da estatal é de 886 milhões de litros. A projeção é alcançar 2,6 bilhões em 2014.
A construção de uma usina de álcool celulósico, que funcionaria a partir de 2013 e seria integrada à usina de cana, está condicionada ao sucesso do desenvolvimento da nova tecnologia.
Esse álcool ainda não é desenvolvido em escala industrial, e a Petrobras espera ser pioneira. "Há apenas testes. Queremos manter a vanguarda tecnológica na área de biocombustíveis", disse João Norberto Noschang, gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustíveis.


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