São Paulo, sábado, 26 de junho de 2010

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MERCADO

Dados dos EUA e reunião do G20 freiam otimismo de investidores

DE SÃO PAULO - O mercado calibrou nesta semana seu relativo otimismo sobre a retomada do crescimento mundial.
Indicadores frustrantes nos EUA e a apreensão sempre presente pela Europa desanimaram investidores, que ainda lidaram ontem com outro "fantasma" recorrente.
Os legisladores americanos aprovaram regras mais duras para fiscalizar os mercados. E havia expectativas de que a reunião do G20 (grupo dos países mais ricos) deste final de semana trouxesse novidades nesse sentido.
As principais Bolsas europeias caíram em torno de 1%, enquanto a Bolsa de Nova York teve queda de 0,09%, num dia em que o governo dos EUA revisou para baixo o crescimento da economia no início deste ano. O aumento da confiança do consumidor compensou pouco a má notícia.
No caso da Bolsa brasileira, o jogo da seleção na Copa esvaziou o volume de negócios até metade do giro normal. Os investidores que restaram, no entanto, mostraram disposição para comprar e o "termômetro" Ibovespa subiu 1,39%.
O dólar comercial cedeu 0,5% e encerrou a semana em R$ 1,78. Analistas consideram difícil que a cotação caia muito abaixo desse patamar, pelo menos no curto prazo.
"O mercado de câmbio está com menos pressão de venda [de baixa] nos últimos dias, e o Banco Central tem comprado diariamente, não deixando a cotação cair muito mais", diz João Carlos Reis, gerente de tesouraria da corretora Prime.


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