|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO
Dados dos EUA e reunião do G20 freiam otimismo de investidores
DE SÃO PAULO - O mercado calibrou nesta semana seu relativo otimismo sobre a retomada
do crescimento mundial.
Indicadores frustrantes nos
EUA e a apreensão sempre
presente pela Europa desanimaram investidores, que ainda lidaram ontem com outro
"fantasma" recorrente.
Os legisladores americanos
aprovaram regras mais duras
para fiscalizar os mercados. E
havia expectativas de que a
reunião do G20 (grupo dos países mais ricos) deste final de
semana trouxesse novidades
nesse sentido.
As principais Bolsas europeias caíram em torno de 1%,
enquanto a Bolsa de Nova
York teve queda de 0,09%,
num dia em que o governo dos
EUA revisou para baixo o crescimento da economia no início
deste ano. O aumento da confiança do consumidor compensou pouco a má notícia.
No caso da Bolsa brasileira,
o jogo da seleção na Copa esvaziou o volume de negócios
até metade do giro normal. Os
investidores que restaram, no
entanto, mostraram disposição para comprar e o "termômetro" Ibovespa subiu 1,39%.
O dólar comercial cedeu
0,5% e encerrou a semana em
R$ 1,78. Analistas consideram
difícil que a cotação caia muito
abaixo desse patamar, pelo
menos no curto prazo.
"O mercado de câmbio está
com menos pressão de venda
[de baixa] nos últimos dias, e o
Banco Central tem comprado
diariamente, não deixando a
cotação cair muito mais", diz
João Carlos Reis, gerente de tesouraria da corretora Prime.
Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Brasil segue "halal" e vende mais a muçulmanos Próximo Texto: Yuan sobe 0,5% na 1ª semana de flexibilização Índice
|