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Sephora planeja entrada no país com venda parcelada
Marca de cosméticos de luxo tem estratégia para classe C, com vendas em 12 vezes, e busca espaço em shoppings
Depois de comprar 70% do site brasileiro Sacks, grupo francês LVMH vai mudá-lo até 2012 para sephora.com.br
GABRIEL BALDOCCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de precisar contratar funcionárias brasileiras
para dar conta das compradoras do Brasil nas suas lojas
em Paris, a marca de cosméticos francesa Sephora planeja agora seu desembarque
no Brasil.
A marca está em negociação com shoppings para a
abertura de lojas, mas vai
aproveitar a estrutura do site
Sacks, comprado em julho.
O grupo francês de bens de
luxo LVMH, dono da Louis
Vuitton, comprou 70% do site brasileiro de cosméticos,
em negócio estimado em
R$ 250 milhões.
Num esforço para alcançar
a classe C, a empresa pretende manter o parcelamento
em 12 vezes -tradicional na
Sacks- nos produtos da
marca Sephora.
"Precisamos tornar o luxo
mais acessível. Dá pena ver
que os brasileiros viajam para fora e consomem lá porque
os preços são muito melhores", diz Carlos André Montenegro, presidente-executivo
do site Sacks, que deve se
transformar até 2012 em
sephora.com.br.
Ele também diz que vai
tentar convencer o governo a
diminuir as tarifas para a importação de produtos de beleza, que chegam a 79%.
Apesar de surpreso com
pesquisas de mercado que
indicaram conhecimento da
marca francesa pelas brasileiras, Montenegro afirma
que a Sacks ainda tem mais
força. Ele e seus sócios ainda
detêm 30% da Sacks.
A Sephora tem 700 lojas
em 13 países (250 apenas nos
EUA). O nome é uma fusão de
"sephos", o termo da Grécia
Antiga para beleza, com Zípora, mulher de Moisés no livro do "Êxodo" da Bíblia.
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