São Paulo, segunda-feira, 28 de junho de 2010

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Empresas ainda veem deficiente como um custo

DE SÃO PAULO

Para João Baptista Cintra Ribas, coordenador de desenvolvimento humano da Serasa Experian, as pessoas com deficiência ainda significam custo para as empresas, o que dificulta a inserção desses profissionais no mercado.
"Se as pessoas com deficiência significam somente gastos, vão significar problemas [para a contratação]. Se a empresa investe, quer retorno do profissional. Se bem qualificadas, podem ser entendidas como investimentos", diz.
Ribas é um dos 95 profissionais com deficiência que atualmente trabalham na Serasa Experian.
Priscila Branca Neves, 28, analista da empresa, perdeu a visão por glaucoma congênito e diz ter conseguido se formar em psicologia com a ajuda da mãe, que lia para ela.
"Com a Lei de Cotas, a situação melhorou. Mas as empresas ainda têm resistência na contratação de cegos", diz ela.
"O que a empresa precisa entender é que, se fornecer as ferramentas adequadas, como software e impressoras em braile, não há barreiras que não possam ser transpostas."
(CR)


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