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Empresas ainda veem deficiente
como um custo
DE SÃO PAULO
Para João Baptista Cintra Ribas, coordenador de
desenvolvimento humano
da Serasa Experian, as
pessoas com deficiência
ainda significam custo para as empresas, o que dificulta a inserção desses
profissionais no mercado.
"Se as pessoas com deficiência significam somente gastos, vão significar
problemas [para a contratação]. Se a empresa investe, quer retorno do profissional. Se bem qualificadas, podem ser entendidas
como investimentos", diz.
Ribas é um dos 95 profissionais com deficiência
que atualmente trabalham
na Serasa Experian.
Priscila Branca Neves,
28, analista da empresa,
perdeu a visão por glaucoma congênito e diz ter conseguido se formar em psicologia com a ajuda da
mãe, que lia para ela.
"Com a Lei de Cotas, a
situação melhorou. Mas as
empresas ainda têm resistência na contratação de
cegos", diz ela.
"O que a empresa precisa entender é que, se fornecer as ferramentas adequadas, como software e
impressoras em braile,
não há barreiras que não
possam ser transpostas."
(CR)
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