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CÂMBIO
Moeda chinesa está desvalorizada,
de acordo com estudo do FMI
DE SÃO PAULO - O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o yuan, a moeda chinesa, está "substancialmente
desvalorizado", apesar da recente decisão de Pequim de
deixar a divisa se apreciar.
O valor de negociação do
yuan é alvo de polêmica, porque o governo chinês manteve
ele atrelado ao dólar por quase
dois anos, a partir de julho de
2008, para facilitar as exportações do país e ajudar a frear a
desaceleração da terceira
maior economia mundial.
As principais críticas vêm
dos Estados Unidos, já que o
comércio com a China é o principal fator para os americanos
acumularem deficit de bilhões
de dólares todos os meses na
balança comercial.
Porém, o governo Obama,
apesar das pressões de parte
do Congresso, não disse que a
moeda chinesa está "artificialmente desvalorizada" em recente relatório semestral sobre
as principais divisas globais
-entre elas, o real.
As críticas à China são um
tema delicado, já que Pequim
é o maior credor externo dos
Estados Unidos e o segundo
maior parceiro comercial.
Para o FMI, um yuan mais
forte ajudaria a mudar o principal motor da economia chinesa: de movida a exportações
a investimentos, ela passaria a
ter como principal força o investimento privado.
Vários organismos internacionais vêm pedindo para a
China mudar o foco, priorizando a demanda interna, em vez
do setor exportador.
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