São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2011

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CIRCULAÇÃO

Sem modelo de cobrança, jornais restringem o conteúdo on-line

DE SÃO PAULO - A restrição de parte do conteúdo dos jornais brasileiros nas plataformas digitais, como computadores portáteis, tablets e celulares, é uma resposta das empresas de comunicação à busca de um modelo de negócio para a cobrança do serviço aos usuários.
A questão foi uma das mais debatidas ontem durante o último ciclo de palestras do 8º Seminário Nacional de Circulação da ANJ (Associação Nacional de Jornais), realizado com os representantes dos maiores veículos do país.
Marciliano Antonio Silva Júnior, diretor de circulação e marketing do "Valor Econômico", afirmou que os jornais devem valorizar a produção jornalística própria. "De nada vale um equipamento sem o nosso conteúdo", disse.
Afonso Cunha, diretor do comitê mercado leitor da ANJ e diretor-executivo de negócios do grupo Lance!, defendeu a restrição do conteúdo enquanto não se encontra um modelo efetivo de negócios.
Como exemplo da busca de fórmula, Cunha citou os jornais dos EUA, que ainda experimentam diversos métodos para institucionalizar a cobrança pela informação.


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