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Senadores americanos prorrogam tributo menor para empregador

Medida, porém, vale até fevereiro, quando terá que ser rediscutida

DE WASHINGTON

Em uma meia vitória para o presidente Barack Obama, o Senado dos EUA aprovou ontem prorrogar por dois meses o corte de impostos em folha de pagamento propostos pelo democrata para estimular a contratação e aliviar o ônus sobre a classe média.

A lei segue agora para a Câmara, que deve aprová-la.

O prazo curto, porém, torna a solução provisória: o Congresso voltará a examinar o assunto em plena campanha eleitoral, quando estarão em jogo a Casa Branca e as cadeiras dos legisladores.

A medida, implantada em setembro, estimula o consumo e preserva empregos em um momento em que a economia -principal preocupação do eleitorado- dá os primeiros sinais de recuperação.

Mas aumenta os gastos do governo federal em US$ 33 bilhões, o que fere a principal bandeira da oposição.

Os senadores aprovaram ontem também projeto que libera US$ 915 bilhões para o funcionamento do governo até setembro do ano que vem.

Para aprovar a medida, a oposição incluiu uma cláusula que força Barack Obama a decidir em 60 dias sobre um controverso oleoduto que cortaria o país da fronteira com o Canadá até o Texas.

Ele deve transportar petróleo extraído das areias betuminosas canadenses -um projeto custoso e sujo, segundo ambientalistas, mas que a oposição diz que vai criar empregos e reduzir a dependência do petróleo estrangeiro.

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