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Aldo apoia nota do PC do B que elogia Kim Jong-il

20.dez.2011/Reuters
Corpo do ditador Kim Jong-il, morto de infarto no sábado passado, em mausoléu na capital norte-coreana, Pyongyang
Corpo do ditador Kim Jong-il, morto de infarto no sábado passado, em mausoléu na capital norte-coreana, Pyongyang

DE BRASÍLIA

Depois de o PC do B emitir uma nota de pesar pela morte do ditador da Coreia do Norte Kim Jong-il, ontem foi a vez de o ministro do Esporte, o comunista Aldo Rebelo, sair em defesa do partido e do "camarada" norte-coreano.

Aldo é o único representante do PC do B na Esplanada dos Ministérios e disse que concorda com o partido. Segundo a nota divulgada pela legenda, o ditador norte-coreano, morto no sábado, promoveu "a paz e a amizade".

Segundo o ministro comunista, há no Brasil uma "mania de censurar" até lamentos pela morte de pessoas.

Kim Jong-il foi o comandante de uma das ditaduras mais isoladas no planeta. Ficou no poder por 17 anos, após seu pai comandar a Coreia do Norte por mais 46.

"Minha opinião sobre isso é a opinião do partido. Temos no Brasil a mania de querer censurar até nota de pesar. O homem morreu, a gente faz uma nota de pesar e o pessoal vem contestar?", disse.

Na nota, o PC do B afirmou que o ditador "manteve bem altas as bandeiras da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia socialistas baseados nos interesses e necessidades das massas populares". Para a legenda, ele "promoveu a solidariedade entre os povos".

O Itamaraty não divulgou nota de pesar sobre Jong-il, mas, nos últimos dois dias, lamentou, em comunicado, as mortes do ex-Presidente tcheco Václav Havel e da cantora Cesária Évora, de Cabo Verde.

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