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Diplomatas protestam ao Itamaraty por morte de colega com malária

Carta enviada ao chanceler brasileiro tem 84 signatários e pede protocolo de segurança

MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Em carta enviada nesta semana ao Ministério das Relações Exteriores, um grupo de 84 diplomatas brasileiros cobrou medidas para aprimorar as orientações e acompanhamentos aos profissionais que viajam a locais de risco.

O documento foi escrito após a morte da diplomata Milena Oliveira de Medeiros, 35, vítima de malária contraída durante missão para a Guiné Equatorial (África).

Segundo colegas de Milena, as orientações, o fornecimento de repelentes e a advertência sobre o risco da doença foram medidas tomadas apenas pela embaixada do Brasil em Malabo. Nada disso teria sido feito pelo Itamaraty antes de ela deixar Brasília, em 20 de novembro.

A carta diz ainda que "as condições de saúde de Milena foram agravadas por não ter ela recebido orientação adequada quanto aos sintomas da doença", "pela demora da realização do exame" e "pela demora na obtenção do medicamento específico."

"Neste sentido, parece necessária e urgente, entre outras medidas, a criação de um protocolo de segurança e missões a zonas de risco", diz o documento.

O Itamaraty afirmou que "está intensificando atividades de divulgação de medidas profiláticas " e vai elaborar uma "cartilha específica de orientação".

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