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Jovens fazem vigília em hospital antes de operação de Cristina

Presidente da Argentina fará cirurgia hoje para retirar tumor na tireoide e deve ficar fora do cargo por 20 dias

Hospital terá esquema especial de segurança; diagnóstico precoce facilitará recuperação, preveem especialistas

Leo La Valle/Efe
Simpatizantes de Cristina na entrada do hospital; nos cartazes,lê-se 'a força de um povo
Simpatizantes de Cristina na entrada do hospital; nos cartazes,lê-se 'a força de um povo'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dezenas de jovens argentinos estão acampados desde ontem de manhã, com bandeiras e mensagens de apoio, em frente ao hospital Austral de Pilar, a 50 km de Buenos Aires, onde a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, 58, será operada hoje para retirar um tumor na tireoide.

Dentro do hospital, um dos principais centros de saúde privados da Argentina, a segurança também foi reforçada, e os casos não urgentes tiveram seu atendimento temporariamente suspenso.

O câncer de Cristina foi detectado em 22 de dezembro, durante exames de rotina, e divulgado pelo governo cinco dias depois. A previsão é que, depois da cirurgia, a presidente fique 20 dias de licença; nesse período, o país será comandado pelo vice-presidente, Amado Boudou.

Ontem, Cristina passou o dia em repouso, sem atividades oficiais, na residência presidencial de Olivos, à espera da operação. A presidente passou o Ano-Novo em El Calafate, na província de Santa Cruz (sul da Argentina), berço político dela e do marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (1950-2010).

A operação acontece menos de um mês depois de Cristina ter sido empossada para seu segundo mandato na Presidência; em 23 de outubro, ela foi reeleita no primeiro turno, com 54% dos votos.

OTIMISMO DOS MÉDICOS

Médicos são otimistas quanto à possibilidade de recuperação da presidente -segundo eles, o diagnóstico precoce do câncer permite que, após a cirurgia, ela retome suas atividades normais.

Cristina é o quinto mandatário ou ex-mandatário latino-americano a ter câncer diagnosticado nos últimos anos; os outros foram os brasileiros Lula e Dilma Rousseff, o paraguaio Fernando Lugo e o venezuelano Hugo Chávez.

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