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Perfil

Sensação da prévia teve briga com os gays

DA ENVIADA A DES MOINES

Ele passou a pré-campanha reclamando: da falta de atenção; da falta de caixa; da falta de espaço na mídia. Agora que a corrida é para valer, Rick Santorum, 53, ri por último.

Quem esbarrava no ex-senador da Pensilvânia, como fez a Folha em outubro, via-o só ou com seus assessores universitários vestidos como o chefe, de terno azul, e sempre disposto a falar. Com ar de bom moço, mais jovem que os rivais e discurso populista de forte eco religioso, o católico radical era retratado como o carente da temporada eleitoral.

Ontem, porém, seu slogan mudou para "a surpresa de Iowa: o único conservador capaz de derrotar Mitt Romney". Não à toa: na boca de urna, foi o favorito de quem mudou o voto nos últimos dias (36% a 23% de Romney), dos mais conservadores (30% a 14%) e dos pró-valores morais (40% a 11%).

Neto e filho de italianos que ele diz terem fugido para os EUA por causa da ditadura de Benito Mussolini, Santorum cresceu na Pensilvânia, onde o avô foi carvoeiro, em família de classe média. Formado em direito, adotou a política em 1990 e se elegeu deputado aos 32. Em 1995, chegou ao Senado, onde ficou até ser derrotado em 2008. Sua plataforma se ampara no ativismo antigay (que lhe rendeu polêmicas) e antiaborto e no ultraliberalismo tributário.

Casado com Karen há 21 anos, tem sete filhos. A caçula, Bella, sofre de uma doença genética grave.

(LC)

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