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Comandante disse que não gostaria de estar no Titanic

DE SÃO PAULO

"Não gostaria de estar no lugar do comandante do Titanic, obrigado a navegar no oceano por entre os icebergs. Mas creio que, com a preparação certa, é possível governar qualquer situação e prevenir qualquer problema."

A declaração foi de Francesco Schettino, capitão do navio que naufragou na Itália, em entrevista dada ao jornal tcheco "Dnes" em 2010 e republicada ontem.

"A segurança do passageiro vem antes de tudo", dizia ele ainda. "No navio, deve reinar uma disciplina quase militar. Se aparece uma situação difícil, o comandante deve ter tudo sob controle. E estar onde é necessário."

Schettino, 52, é acusado de ter abandonado o navio e de não ter prestado assistência aos passageiros -ele nega.

A empresa Costa Cruzeiros afirma que o capitão errou, mas é "altamente qualificado". Schettino entrou na empresa em 2002 como oficial de segurança e foi promovido a comandante em 2006.

O capitão está numa prisão na cidade de Grosseto, por temor das autoridades italianas de que pudesse fugir. Ele enfrenta ainda a acusação de homicídio múltiplo culposo (quando não há intenção). Na cela, está sob vigilância constante e recebe atendimento psicológico.

Com agências de notícias

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