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Polícia persegue Barbie no Irã por representar influência ocidental

DE SÃO PAULO

Vestindo minissaias, roupas justas e biquínis -e sem o véu sobre os cabelos-, ela despertou a ira do regime iraniano. Mas não só por conta dos trajes impróprios.

A Barbie passou a ser perseguida pela polícia em Teerã por ser considerada uma poderosa influência da cultura ocidental no país islâmico.

Segundo a agência de notícias semioficial Mehr, dezenas de lojas de brinquedos que vendiam a cobiçada boneca foram fechadas ontem. A operação faz parte de uma tentativa do regime de frear a enxurrada de cultura ocidental no país, que já bloqueia sites e canais de TV considerados impróprios.

A condenação à loira também não vem de agora. Em 1996, uma agência de crianças apoiada pelo governo chamou as Barbies de "cavalo de Troia" infiltrado influências ocidentais.

Em 2002, autoridades lançaram uma campanha para confiscá-las -medida abandonada mais tarde, depois de o Irã lançar uma linha concorrente de bonecas, para promover os valores tradicionais.

A missão de bloqueio cultural, no entanto, é quase impossível. Nas ruas de Teerã, é fácil encontrar jovens com roupas Adidas, Nike ou Puma, usando iPhones e iPads.

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