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Análise

Disputa com a mídia ajudou o candidato a conseguir vitória

ANA MARIE COX
DO "GUARDIAN"

A relação de amor e ódio que existe entre Newt Gingrich e a mídia é tão turbulenta que, se esta campanha fosse uma comédia romântica, Gingrich poderia acabar com uma terceira ex-esposa e a nova esposa seria "A Mídia", representada por Meryl Streep ou alguma outra atriz que saiba representar tão bem quanto ele.

Afinal, Gingrich deve sua vitória na Carolina do Sul quase inteiramente ao poder da mídia moderna. Seus insultos sempre divertidos de se ver lhe garantiam tempo gratuito no ar, é claro, e seu desdém pelo jornalismo encontrava eco junto aos eleitores, dois terços dos quais citaram os debates transmitidos pela TV como um fator que influiu sobre sua decisão.

Nada menos que 60% dos americanos têm uma visão desfavorável dele, e esse número cresceu desde que voltou ao palco nacional.

Mas os eleitores da Carolina do Sul não apenas não discordam, como apostaram em Gingrich como a melhor chance de derrotar Obama no outono. Quase metade deles disse que a elegibilidade foi o fator mais importante na escolha de seu candidato.

Os resultados sugerem também que as detalhadas revelações sobre a natureza da separação de Gingrich de sua segunda esposa (já tínhamos a ideia geral de que tinha sido um divórcio litigioso) não são importantes para os eleitores.

Tradução de CLARA ALLAIN

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