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Conservadores lançam ação contra 'mídia liberal' nos EUA

DE SÃO PAULO

O Media Research Center (Centro de Pesquisa da Mídia), organização conservadora dedicada a fiscalizar os meios de comunicação nos EUA, anunciou uma campanha de US$ 5 milhões contra o que chama de "viés esquerdista" da mídia no país.

Segundo o presidente da organização, Brent Bozell, o dinheiro será usado em anúncios de rádio, TV e internet e na confecção de cartazes e buttons com os dizeres "não acredite na mídia liberal", comumente vistos em manifestações como as do movimento de direita Tea Party.

Nos EUA, o termo "liberal" é usado geralmente em sentido político e identificado com posições de esquerda.

O centro de mídia, que batizou a campanha de "Tell the Truth" ("conte a verdade"), diz que a iniciativa visa combater o "assassinato de reputação" que, segundo eles, é cometido pelos veículos de mídia "contra qualquer um que se atreva a desafiar [o presidente Barack] Obama".

Bozell disse que a campanha seguirá a mesma linha da recente ofensiva de Newt Gingrich, pré-candidato republicano e ex-presidente da Câmara dos EUA, contra o que ele considera distorções do jornalismo americano.

Recentemente, a rede ABC divulgou uma entrevista com a segunda mulher de Gingrich, Marianne, na qual ela disse que o republicano propôs um "casamento aberto" entre os dois e a amante dele, Callista Bisek -que depois se tornaria sua terceira mulher.

Gingrich respondeu que a história era falsa e que a ABC não quis ouvi-lo. "Foi a primeira vez que um candidato enfrentou a mídia tendenciosa, e o povo americano aplaudiu", afirmou o presidente do Media Research Center.

Em sua seção dedicada à eleição nos EUA, o site BuzzFeed avaliou que, embora a iniciativa dos conservadores não seja nova, pode atingir uma escala inédita.

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