Índice geral Mundo
Mundo
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Crise pode cortar avanço chinês pela metade

DE SÃO PAULO

Principal motor da economia global, o crescimento da China pode ser reduzido à metade neste ano caso a crise europeia se agrave, segundo previsão do FMI.

O Fundo prevê atualmente que o PIB chinês vai se expandir em 8,2%, mas avisou que esse resultado pode ser quatro pontos percentuais menor se os problemas da Europa ficarem ainda piores.

"Os riscos da Europa para a China são ao mesmo tempo grandes e palpáveis", diz relatório da entidade. Para ela, o principal risco para o crescimento chinês será via comércio exterior, já que a Europa é o principal destino das suas exportações.

Para evitar essa forte desaceleração, o FMI recomenda que as autoridades chinesas adotem um pacote fiscal de cerca de 3% do PIB (com redução de impostos e subsídios para a compra de bens duráveis pelos consumidores, por exemplo).

Essas medidas, que durariam até o ano que vem, levariam a uma desaceleração menor do PIB chinês: de um ponto percentual, e não mais de quatro pontos percentuais, de acordo com o FMI.

Logo após a crise se tornar global, em setembro de 2008, o governo chinês introduziu um bem-sucedido pacote de estímulo de US$ 586 bilhões para impedir uma desaceleração mais forte da segunda economia global.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.