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Candidato diz que mobilizará 1,2 milhão hoje

DA ENVIADA A CARACAS

"As empresas brasileiras hoje na Venezuela podem ficar tranquilas. Vocês vão ter a continuidade de seus trabalhos."

O recado à miríade de companhias do Brasil que atuam no país e gozam de boa relação com o governo Hugo Chávez -destaque para a gigante Odebrecht- é de Pablo Pérez, governador de Zulia.

Ele assegura que mobilizará hoje nada menos de 1,2 milhão de militantes para vencer as primárias da oposição venezuelana.

Pérez, do UNT (Um Novo Tempo, centro-esquerda), é herdeiro político do Manuel Rosales, derrotado por Chávez em 2006 e hoje exilado no Peru.

Acumulou também os apoios dos tradicionais e decadentes partidos AD (Ação Democrática, centro) e Copei (Partido Social-Cristão, direita), que se revezaram no poder entre 1958 e 1993.

É principalmente contando com a ainda relativamente capilarizada máquina do AD que ele espera ganhar.

No comando do Estado mais populoso e rico do país (é o berço da indústria petroleira), Pérez, 42, afirma que é o melhor nome para desafiar Hugo Chávez em outubro. Ele elenca o motivo: "vem de baixo", é mestiço como o presidente e, portanto, tem maior chance de angariar votos entre os mais pobres.

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