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Milhões acessam vídeo contra líder rebelde

Produção pede, na internet, prisão do ugandense Joseph Kony e ONG vira alvo de críticas

DE SÃO PAULO

Quem já ouviu falar de Joseph Kony? Desde a última segunda-feira, certamente mais de 56 milhões de pessoas em todo o mundo.

Um vídeo feito pela organização não governamental americana Invisible Children (crianças invisíveis) e postado no YouTube com o objetivo de chamar a atenção para as atrocidades cometidas por Kony, líder do Exército de Resistência do Senhor (LRA), em Uganda, tornou-se um fenômeno na internet.

O grupo é notório por sequestrar crianças para lutar contra o governo central. A rebelião começou nos anos 80.

Mas os holofotes que deram visibilidade à causa também lançaram luz sobre as finanças da ONG. Há especulações sobre o real destino da arrecadação milionária e a quantia gasta com a produção de 30 minutos.

Também há críticas a uma possível supervalorização do tema -uma vez que, neste momento, as forças do LRA estão enfraquecidas.

Um dos fundadores da ONG e idealizador do vídeo, Jason Russell, que coloca o próprio filho no filme, é formado em cinema pela Universidade do Sul da Califórnia e se envolveu com o tema após conhecer um jovem ugandense.

A ideia do vídeo é tornar conhecido o nome de Kony -já indiciado pelo Tribunal Penal Internacional-, pressionando Obama a manter seus 100 homens no país para ajudar o Exército de Uganda a capturá-lo até o fim deste ano.

A iniciativa foi apoiada por Bill Gates, Oprah, Rihanna e Justin Bieber, entre outros.

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