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Mudança na política cambial pode afetar economia do Brasil

DE PEQUIM

O eventual fim da valorização gradual do yuan deve alimentar as reclamações da indústria brasileira contra a China, vista como uma das grandes responsáveis pelo desempenho ruim do setor nos últimos meses.

Se a estabilização do yuan vier acompanhada de mais valorização do real, os produtos chineses aumentarão sua vantagem comparativa em relação a produtos brasileiros no mercado interno e em terceiros mercados.

Sem horizonte de curto prazo para tornar a indústria brasileira mais competitiva, o governo tenderia a intensificar as medidas de proteção ao produtor nacional, das quais a China já é o principal alvo. Entidades do setor, como a Fiesp, vêm exigindo uma posição mais dura com relação à "invasão" chinesa.

Para o consumidor, o aumento do protecionismo comercial pode significar a falta de opções importadas mais baratas no mercado.

A China é o maior parceiro comercial brasileiro há três anos. No ano passado, o país vendeu US$ 44,3 bilhões ao gigante asiático, 44% a mais do que em 2010. Os chineses foram responsáveis por 38% do superavit brasileiro.

(FM)

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