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China reduz importação de petróleo do Irã pela metade

País asiático tem trocado fornecimento iraniano pelo vindo da Arábia Saudita

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A China reduziu pela metade suas importações de petróleo iraniano em fevereiro, em relação aos níveis verificados em dezembro, como modo de pressionar o Irã na disputa por um contrato. Enquanto isso, as compras de petróleo saudita atingiram níveis recordes.

As importações em fevereiro atingiram 290 mil barris por dia -eram 572,8 mil em dezembro. Esse valor é 40% inferior ao nível do mesmo mês do ano passado, segundo dados da Administração Geral da Alfândega da China.

Já a importação da Arábia Saudita aumentou em 260 mil barris diários de janeiro para fevereiro, atingindo nesse mês o recorde de 1,39 milhão.

O ministro do Petróleo saudita, Ali al Naimi, disse que seu país tem atendido a todos os pedidos de seus aliados e que pode aumentar a produção para a capacidade total de 12,5 milhões de barris diários, caso seja necessário.

Os EUA também têm aumentado suas importações de petróleo saudita.

A redução das compras chinesas soma pressão à exercida pelas sanções adotadas pelos EUA e pela União Europeia em relação ao programa nuclear iraniano.

Anteontem, os Estados Unidos isentaram o Japão e outros dez países europeus das sanções, devido ao alto volume de suas compras de petróleo iraniano, mas deixaram a Índia e a China sujeitas a penalidades.

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