Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Governo brasileiro vê vitória de americano no Banco Mundial DO ENVIADO A NOVA DÉLIO governo brasileiro não decidiu ainda em quem vai votar para a presidência do Banco Mundial, mas trabalha com a certeza de que o eleito acabará sendo mesmo o candidato dos EUA, Jim Yong Kim, de origem sul-coreana. Uma tradição que data da criação do banco em 1944 impõe que seja dirigido por um norte-americano, enquanto o Fundo Monetário Internacional fica com um europeu. Mas, por pressão especialmente dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), criou-se a expectativa de que isso seria modificado. A escolha dar-se-ia por mérito, não por nacionalidade. A convicção de que Yong Kim será eleito apoia-se principalmente no peso que têm os EUA e os seus aliados no mundo rico: sozinhos, os EUA ficam com 16,41% das cotas e, por extensão, dos votos. Com países aliados (Japão, França, Reino Unido e Alemanha), já vão a 37,3%. "Por que você acha que o governo colombiano não indicou José Antonio Ocampo [ex-ministro colombiano da Fazenda e um dos candidatos]?", pergunta um membro da delegação brasileira. Ele mesmo responde: porque vai votar no candidato dos EUA. Ocampo acabou indicado pela República Dominicana, mas suas chances tendem a zero. A terceira candidata é a ministra nigeriana de Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, com apoio de todos os países africanos, cujo poder de fogo, porém, é muito reduzido. A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta semana o currículo dos três candidatos e não deu nenhuma indicação de qual prefere. O governo brasileiro acredita que, na visita que ela fará aos EUA em abril, o tema será abordado pelo presidente Barack Obama. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |