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Atentado em cerimônia oficial na Somália mata ao menos seis

Entre as vítimas estão oficiais responsáveis pelos esportes no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um atentado suicida cometido por uma mulher-bomba durante um ato oficial que reunia a cúpula do governo da Somália matou pelo menos seis pessoas na capital do país, Mogadício.

Entre as vítimas, estão dois dos principais responsáveis pelos esportes no país: Aden Yabarow Wiish, presidente do Comitê Olímpico, e Said Mohamed Nur, presidente da Federação de Futebol da Somália.

A ação foi cometida por uma jovem que teria entre 20 e 25 anos, que se fez passar por policial para entrar na cerimônia que recordava o primeiro aniversário do reinício das transmissões da televisão nacional, no Teatro Nacional de Mogadício.

A mulher detonou os explosivos que estavam sob sua roupa durante o discurso do chefe do governo, Abdiweli Mohamed Ali, que teria se ferido na explosão.

O grupo radical islâmico Al Shabab, ligado à Al Qaeda e que tem desafiado o enfraquecido governo de transição, assumiu a autoria do atentado pelo Twitter.

"Mais uma vez o primeiro-ministro confirmou ontem o seu compromisso, assim como o presidente, de continuar garantindo que o país será estabilizado", disse Omar Jamal, representante do país nas Nações Unidas, que estava presente à cerimônia.

O presidente da Fifa (órgão que comanda o futebol mundial), Joseph Blatter, lamentou as mortes no país. "Conhecia pessoalmente os dois [Wiish e Nur] e só posso dizer coisas boas sobre os seus esforço infinitos para promover o esporte e o futebol em seu país", declarou.

O atentado se dá em meio aos esforços do governo de transição, apoiado pela ONU, para restabelecer o controle da capital desde a expulsão do Al Shabab, em agosto.

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