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Agência de risco rebaixa perspectiva de nota argentina

S&P cita 'recentes políticas do governo'

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

A agência de qualificação financeira Standard and Poor's (S&P) rebaixou a perspectiva da nota da dívida soberana da Argentina, de "estável" a "negativa".

A justificativa foi de que "as recentes políticas do governo aumentam os riscos do marco macroeconômico do país, exprimem sua liquidez externa e estorvam suas perspectivas de crescimento a médio prazo."

O rebaixamento ocorre após o governo argentino ter anunciado a nacionalização de 51% da petroleira YPF, pertencente à espanhola Repsol. O Senado vota amanhã a lei.

O ministro do Planejamento, Julio De Vido, se reunirá nesta semana com executivos das petroleiras internacionais Exxon, Chevron e Apache. A ideia é atrair investimentos para a YPF.

Segundo analistas ouvidos pela Folha, seriam necessários investimentos anuais entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões para que a YPF produzisse o suficiente para evitar que o país tenha de importar petróleo nos próximos anos.

Na Espanha, o chanceler José Manuel García Margallo disse que gostaria que o conflito com a Argentina, iniciado com o anúncio da nacionalização e a expulsão dos diretores espanhóis da empresa, terminasse "de forma amistosa".

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