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Análise

Eleições devem moldar forma como a Europa enfrenta a crise

IAN TRAYNOR
DO “GUARDIAN”

As eleições na França, na Grécia e em outros países europeus devem produzir um grande gesto de rechaço aos líderes em exercício, com os eleitores desabafando suas frustrações nestes tempos de enormes incertezas.

O segundo turno presidencial francês, que acontece no domingo, é a maior eleição da Europa neste ano. O resultado poderá ser decisivo na forma como o continente irá traçar um caminho de saída dos 30 meses de crise.

O candidato socialista, François Hollande, na dianteira nas pesquisas, pode ser impelido para um novo papel como líder de um bloco emergente que, pela primeira vez, contesta seriamente o domínio de Berlim sobre a resposta dada à crise do euro: a austeridade.

Na Grécia, o cenário político se fragmentou sob o peso da dívida nacional, com o Pasok e o Nova Democracia, partidos de centro-esquerda e centro-direita, implodindo após anos de gestão ineficiente e corrupta.

Os dois partidos estão perdendo apoio para a extrema esquerda e a extrema direita, e tudo indica que ambos serão os maiores perdedores na eleição do domingo.

Com duas cúpulas da União Europeia previstas para o próximo mês para decidir os próximos passos a serem dados no dilema da dívida da Europa, os resultados na França e Grécia vão moldar e provavelmente modificar a agenda dos líderes que vão se reunir em Bruxelas.

Tradução de Clara Allain

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