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Antes de libertar jornalista, Farc querem debate sobre a imprensa

Para a guerrilha, mídia favorece o governo e manipula os fatos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) condicionaram ontem a libertação do jornalista francês Roméo Langlois a um debate sobre o papel da imprensa na cobertura do conflito armado no país.

Para a guerrilha, falta liberdade de informação na Colômbia: "Os jornalistas que acompanham o Exército não cumprem seu dever de imparcialidade, mas sim manipulam os fatos para servir ao projeto de guerra contra o povo colombiano".

Langlois vestia um uniforme do Exército quando foi feito refém, segundo as Farc.

Os órgãos de imprensa colombianos se indignaram com o comunicado e disseram que não debaterão limites ao trabalho jornalístico.

"As Farc estão fazendo um exercício midiático em vez de libertar rapidamente o jornalista, que estava em exercício profissional", disse Juan Carlos Pinzón, ministro colombiano da Defesa.

Roméo Langlois, 35, é correspondente da emissora "France 24" e do jornal "Le Figaro". Ele foi capturado no dia 28 de abril em Caquetá, enquanto acompanhava militares colombianos em uma operação antidrogas.

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