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Alemanha cresce e evita recessão europeia PIB da maior economia do continente aumenta 0,5% no primeiro trimestre, mas zona do euro mostra estagnação Na próxima semana, líderes europeus se reunirão para discutir agenda que possa estimular crescimento DE LONDRESO crescimento da economia na Alemanha evitou a contração do PIB da zona do euro no primeiro trimestre do ano, impedindo que o bloco entrasse em recessão (caracterizada por dois trimestres seguidos de contração). O resultado anunciado ontem pela agência oficial de estatísticas da União Europeia indicou a estagnação da economia na zona do euro -ou seja, não houve contração, mas tampouco crescimento. Nos últimos três meses de 2011, a economia da região havia sofrido retração de 0,3%, e muitos economistas previam queda similar para o início de 2012. O PIB da União Europeia, composta por 27 países, também permaneceu estável. Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, o PIB da zona do euro mostrou-se novamente estagnado, e o da União Europeia avançou 0,1% no início deste ano. A economia da Alemanha, a maior do continente, cresceu 0,5%, muito por conta da exportação de carros e maquinário; no trimestre anterior, havia sofrido uma contração de 0,2%. O governo de Angela Merkel é o maior defensor das medidas de austeridade na União Europeia e foi decisivo para a assinatura do pacto fiscal, que obriga os países signatários a respeitar limites de dívida pública e de deficit orçamentário, sob pena de multa de até 0,1% do PIB. Países que precisam implementar cortes e reformas orçamentárias apresentaram resultados negativos no início deste ano. A Grécia, país que mais sofre com a crise, teve redução de 6,2% (na comparação anual). A Espanha teve queda de 0,3%; Portugal caiu 0,1%; e a Itália sofreu contração de 0,8% -sempre na comparação do primeiro trimestre de 2012 com o último de 2011. Até mesmo a economia da França, a segunda maior do bloco, deixou de crescer. A Holanda chegou a seu terceiro trimestre de contração, com queda de 0,2% do PIB. O país deverá passar por novas eleições em setembro, após o primeiro-ministro perder o apoio da extrema direita por conta da imposição de novos cortes no Orçamento. Na próxima semana, os líderes europeus se reunirão em Bruxelas para discutir uma agenda que estimule o crescimento. (RODRIGO RUSSO) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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