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Dilma critica ação de europeus no combate à crise PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE A presidente Dilma Rousseff criticou ontem a atuação de países europeus diante da crise econômica e questionou "até quando" as armas empregadas na zona do euro serão apenas socorros financeiros a bancos. Em discurso em Belo Horizonte, Dilma citou os € 100 bilhões em empréstimo liberado aos bancos espanhóis e o € 1 trilhão usado no ano passado no financiamento ao setor para dizer que, ainda assim, a crise é "quase crônica". Ao mencionar experiências recentes do Brasil em crises, quando o país fez a opção por cortes no Orçamento, Dilma disse que a Europa está provocando uma "profunda crise" ao reduzir gastos e investimentos. "Nós sabemos que [assim] um país não sai da crise, pelo contrário. Ele cria para ele mesmo uma armadilha. Cada vez que ele corta o gasto, que para de investir, ele provoca o que está produzindo a Europa, uma profunda crise." Dilma afirmou que o Brasil continuará investindo para superar a crise. Segundo ela, a economia do país é sólida, mas os juros precisarão continuar sendo reduzidos e o governo deve dar atenção ao câmbio e aos impostos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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