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Movimentos sociais criam 'frente de defesa' de Lugo

Medidas como o bloqueio de estradas na fronteira com o Brasil não estão descartadas

DA ENVIADA A ASSUNÇÃO

Um dia depois da destituição do presidente Fernando Lugo do poder, movimentos sociais e partidos políticos de esquerda e centro-esquerda se uniram para criar a "frente em defesa da democracia".

Essa frente será responsável, a partir de agora, por concentrar todas as ações populares contra o novo governo.

O grupo, apoiado por grupos campesinos, forças jovens e movimentos de esquerda, definiu que não reconhecerá o "golpista" Federico Franco nem negociará com o novo governo.

Para eles, Lugo "continua sendo o presidente legítimo".

"Lutaremos pela restauração da democracia e a saída do golpista com mobilizações pacíficas em todo o país", disse o membro do Parlamento do Mercosul Ricardo Canese.

Canese disse que a frente espera ter o apoio de grupos sociais dos países da região, em especial do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), no Brasil.

Entre as ações de mobilização previstas, estão manifestações e bloqueios de estradas. Segundo Belarmino Balbuena, do movimento campesino, é possível que haja bloqueio nas fronteiras, como na com o Brasil -hipótese que Canese não confirmou.

"Estamos preparando uma luta prolongada, não vamos reconhecer esse governo forjado por um golpe do Parlamento", disse Balbuena.

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