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Análise

Desemprego será tema de ataques na campanha norte-americana

ROBIN WELLS
DO “GUARDIAN”

O desemprego de 8,2% divulgado ontem nos EUA não é catastrófico, mas significa que a economia continua em marcha lenta, incapaz de gerar a quantidade de empregos necessária para reduzir o índice de desempregados.

Para a campanha do presidente Barack Obama, o número deve ter confirmado que a economia não o ajudará daqui até novembro. A questão passa a ser qual dos dois candidatos tem as melhores armas de ataque.

A campanha de Mitt Romney acredita que seu caminho para a vitória está em culpar Obama pela situação econômica. Para provar o fato, seu assessor Kevin Madden atribuiu a Obama a responsabilidade por um "círculo vicioso de baixo crescimento".

Já a campanha de Obama aposta em atacar o passado de Romney como um "rei da tercerização", que custou empregos durante seus anos na empresa Bain Capital.

Talvez seja mesmo uma estratégia vitoriosa para o presidente, porque sua aprovação é melhor do que a situação econômica justificaria -49% de aprovação e 50% de desaprovação, de acordo com o instituto Rasmussen.

É também possível que as constantes referências ao passado de Romney convençam os eleitores de que as raízes dos problemas atuais estão muito atrás, na era do republicano George W. Bush.

A única coisa de que podemos estar certos é que os ataques continuarão, com os dois lados trocando acusações de culpa pelos problemas da economia.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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