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Chavistas e opositores se enfrentam na Venezuela

Embate com pedra e bombas molotov eleva tensão na reta final da campanha

Confronto ocorreu em cidade portuária antes de comício do candidato da oposição, Capriles; caminhão é queimado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Simpatizantes do chavismo e da oposição na Venezuela se enfrentaram com pedras e bombas do tipo molotov ontem em Puerto Cabello, cidade portuária a oeste de Caracas, num episódio que eleva a tensão a poucas semanas da eleição presidencial de 7 de outubro.

O embate, horas antes de um comício do candidato opositor Henrique Capriles na cidade, deixou um número indeterminado de feridos.

Segundo aliados governistas, foram 25. A oposição fala em seis feridos.

As duas partes se acusam mutuamente de ter iniciado as hostilidades. Foi o pior enfrentamento do tipo até agora numa campanha de alta virulência retórica, mas de relativa tranquilidade nas ruas.

Segundo a agência Associated Press, o enfrentamento começou quando apoiadores do presidente Hugo Chávez bloquearam a principal via de acesso ao aeroporto de Puerto Cabello, onde Capriles deveria aterrissar.

Um dos caminhões da campanha opositora foi queimado, assim como uma moto.

Em uma espécie de batalha campal, governistas e opositores já no local se atacaram atirando pedras.

Capriles acabou chegando à cidade de barco e fez o comício com segurança reforçada pela Guarda Nacional.

"Essas ações não são espontâneas. É o senhor que quer esse cenário [de violência], que quer semear o medo", acusou Capriles, sem mencionar Chávez, favorito na maioria das pesquisas.

A campanha do presidente, que busca seu terceiro mandato, diz que opositores atacaram os manifestantes.

"Fomos surpreendidos por uma chuva de pedras", disse o prefeito de Puerto Cabello, o chavista Rafael Lacava, à TV estatal. A cidade fica no Estado de Carabobo, que tem governador da oposição.

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