Por fotos de topless de Kate, polícia faz operação de busca em revista

A polícia francesa iniciou ontem em Paris uma investigação na sede da revista "Closer", que publicou as fotos de topless da britânica Kate Middleton, mulher do príncipe William, em busca de informações sobre a identidade do fotógrafo responsável pelas imagens.

De acordo com o jornal britânico "Guardian", os policias fizeram buscas na redação e examinaram computadores de jornalistas.

A identidade do profissional ainda não foi revelada, embora seja desejo de Kate e William processá-lo na esfera criminal por violação de privacidade. As autoridades francesas terão de decidir sobre o pedido.

O casal real passava férias na região da Provença, sul da França, na semana passada, quando Kate foi flagrada com os seios à mostra e trocando carícias com William.

A revista, controlada pelo grupo do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi, está sendo processada na esfera cível pela divulgação das imagens com base na lei francesa de proteção da privacidade, uma das mais severas da Europa.

Uma decisão liminar concedida anteontem determinou que a "Closer" entregasse os arquivos digitais das fotos em 24 horas, o que foi feito, e que não as republicasse, sob pena de multas diárias.

Apesar disso, a decisão vale só para as fotos já publicadas, e a revista afirma ter outras imagens, de teor mais íntimo do que as primeiras.

As fotos, que haviam sido divulgadas também por uma revista italiana e um jornal irlandês, agora foram publicadas por uma revista da Suécia e farão parte da próxima edição de uma publicação na Dinamarca, ambas pertencentes ao mesmo dono.

Um editor do grupo declarou ontem que tem "grande orgulho de ter os direitos para as imagens da futura rainha britânica".