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Premiê turco critica 'inércia' do Conselho de Segurança na Síria

Regime sírio anunciou ontem veto a voos turcos em seu território

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou ontem a "inércia" do Conselho de Segurança da ONU em relação ao conflito na Síria e disse que a entidade corre o risco de repetir os erros que permitiram os massacres na Bósnia nos anos 90.

Cada vez mais envolvida no conflito, a Turquia pressiona por intervenção internacional. Mas há poucas chances de apoio no Conselho.

A China e a Rússia, ambas com poder de veto, insistem em uma solução vinda dos próprios sírios e com apoio do ditador Bashar Assad. As potências ocidentais relutam em agir, com medo de que o conflito se torne regional.

O premiê turco afirmou que um sistema que permite a duas nações bloquearem a intervenção numa crise humanitária grave é injusto e que a Síria passaria à história como um fracasso da ONU.

"É triste que a ONU esteja tão impotente hoje quanto esteve 20 anos atrás, quando assistiu ao massacre de centenas de milhares de pessoas na Bósnia e em Srebrenica."

A Síria anunciou a proibição de voos da Turkish Airlines em seu espaço aéreo. A ação veio depois da interceptação de um avião civil sírio em Ancara, sob alegação de que levava armamentos russos. Síria e Rússia negaram.

Em comunicado, a Chancelaria disse que o veto começou na meia-noite de ontem, como retaliação à medida similar da Turquia. Ancara não chegou a anunciar um veto, mas alertou que interceptará voos civis sírios sob suspeita de carregar armamentos.

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