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Executivos dos EUA pedem acordo sobre Orçamento DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASExecutivos de mais de 80 grandes corporações norte-americanas fizeram um pedido conjunto para que o Congresso chegue a um acordo para reduzir o deficit do Orçamento. A lista de apoiadores do plano inclui CEOs de Goldman Sachs, Cisco Systems e Boeing, entre outros. "Estamos a um acordo de consertar a dívida e colocar nossa nação de volta em um ritmo de crescimento econômico forte que nos permita voltar a criar empregos", disse Mark Bertolini, CEO da Aetna, em declaração assinada por outros 86 executivos. O movimento faz parte de uma pressão para que o Congresso evite o chamado "abismo fiscal", no qual os EUA correm o risco de cair no próximo 31 de dezembro, caso as bancadas republicana e democrata não cheguem a um acordo sobre o Orçamento. Até o final deste ano, os cortes de impostos criados por George W. Bush expiram, ao mesmo tempo em que entra em vigor um "gatilho automático" de cortes de gastos do governo. A combinação das duas medidas vai tirar cerca de US$ 550 bilhões da economia em 2013, ou cerca de 3,5% do PIB americano, anulando qualquer tentativa de reaquecimento econômico. A solução seria que o Congresso, altamente polarizado, entre em acordo quanto à redução do deficit, que chegará em 2012 a US$ 1 trilhão pelo quarto ano consecutivo, elevando a dívida nacional para US$ 16 trilhões. Analistas de Washington apostam que o Congresso deve procurar uma solução provisória após as eleições do próximo dia 6 de novembro, até que o novo mandato presidencial tenha início. O apelo dos executivos coincide com a falta de credibilidade do Congresso em meio à sociedade: segundo pesquisa da Gallup, apenas um em cada cinco americanos aprovam o trabalho da instituição atualmente. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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