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EUA indiciam atirador por tentar assassinar Obama

Homem teria disparado com fuzil contra a Casa Branca; ninguém foi ferido

Ortega, nativo de Idaho, acreditava ser Jesus, diz o "New York Times"; para ele, presidente seria um "anticristo"

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ramiro Ortega-Hernandez, 21, o homem suspeito de ter feito disparos à Casa Branca na semana passada, foi indiciado ontem pela tentativa de assassinar Barack Obama, o presidente dos EUA, ou algum de seus funcionários.
Ele será movido da corte federal em Pittsburgh para responder às acusações em Washington, a capital.
O norte-americano está sob custódia federal enquanto as autoridades do país determinam se ele permanecerá preso até o julgamento. A acusação que é feita a ele pode resultar em prisão perpétua.
Ortega, nativo do Estado de Idaho, compareceu ontem pela primeira vez diante da corte. Ele havia sido preso anteontem, após o funcionário de um hotel na Pensilvânia reconhecer sua foto.

OBCECADO
Ao ser questionado se entendia que seria transferido a Washington, ele respondeu apenas "sim, madame", segundo agências de notícias.
Ele comportou-se com silêncio -de mãos livres, porém com os pés algemados.
Autoridades norte-americanas afirmam que Ortega, obcecado por Obama, estacionou seu carro diante da Casa Branca no dia 11 e fez disparos usando um rifle.
Os projéteis atingiram uma das janelas enquanto o presidente estava fora do local.
Ele abandonou o carro próximo a uma ponte, rumo ao Estado de Virgínia. Foi por meio do veículo que os investigadores chegaram a ele.
O "New York Times" relata que Ortega crê ser Jesus e que, para ele, o presidente dos EUA seria o anticristo.

PACÍFICO
Obama afirmou ontem que os EUA chegaram "para ficar" na região do oceano Pacífico.
Ele anunciou, em visita à Austrália, que irá posicionar tropas no local. O movimento preocupa a China, que enxerga a expansão militar dos EUA como uma ameaça à sua influência nessa região.
Obama, por sua vez, afirmou que os EUA irão procurar maiores "oportunidades de cooperação" com a China.
O primeiro passo da expansão será enviar tropas para o norte da Austrália, em 2012. Em 2016, serão 2.500 militares americanos no país -enquanto já há 28 mil na Coreia do Sul e 50 mil no Japão.
Obama está em viagem de nove dias pela região. Ele chegou ontem a Bali (Indonésia) -onde morou por quatro anos, durante a infância.

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