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Rússia oferece US$ 10 milhões por
pista de grupo terrorista iraquiano
Parlamento russo responsabiliza "potências ocupantes" por morte de diplomatas
DA REDAÇÃO
A Rússia anunciou ontem a
recompensa de US$ 10 milhões
por informações que levem aos
terroristas que mataram cinco
funcionários e diplomatas de
sua embaixada em Bagdá.
O anúncio foi feito por Nikolai Patrushev, chefe do Serviço
Federal de Segurança (ex-KGB), em curto pronunciamento pela televisão.
Na última quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin,
determinou que os serviços de
segurança caçassem e "aniquilassem" os culpados.
Patrushev integra um grupo
intergovernamental chamado
Comissão Nacional Antiterrorismo, que agirá no Iraque, sem
que o Kremlin tenha informado se pediu autorização ao governo iraquiano ou ao comando militar dos Estados Unidos.
O Parlamento russo aprovou
declaração que responsabiliza
"as potências ocupantes" do
Iraque pela morte dos cinco
funcionários e diplomatas.
Um grupo ligado à Al Qaeda
divulgou domingo um vídeo
com o suposto assassinato de
três dos reféns russos. A morte
de um quarto funcionário também foi anunciada. Um quinto
russo morreu no momento do
seqüestro, em 3 de junho,
quando o carro ocupado pelo
grupo foi abordado por desconhecidos num bairro de Bagdá.
No ano passado, a Rússia pagou US$ 10 milhões pelos informantes que levaram a ex-KGB
ao esconderijo de Aslan Maskhadov, líder rebelde da Tchetchênia.
Em Washington, a secretária
de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, aprovou a oferta de
uma recompensa de até US$ 5
milhões por informações sobre
o egípcio Abu al Masri, apontado como sucessor do terrorista
jordaniano Abu Musab al Zarqawi na liderança da Al Qaeda
no Iraque.
Morte e estupro
Inquérito militar dos EUA
indica que dois soldados americanos podem ter estuprado e
em seguida assassinado uma
iraquiana em Mahmudiya, em
março. Três membros da família dela também foram mortos.
A agência Reuters diz que, de
início, o crime foi atribuído à
insurgência e que identificar e
punir militares faltosos faz parte da política do comando americano para reconquistar a confiança dos civis iraquianos.
A política foi acelerada com o
inquérito sobre a morte de 24
pessoas em Haditha, em novembro. "Não deixaremos de
investigar nenhum indício",
disse o major Todd Bresseale.
Com agências internacionais
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