DA REDAÇÃO

A aprovação ao presidente dos EUA, George W. Bush, caiu para 56% em julho - era de 62% no levantamento anterior, em maio-, segundo pesquisa feita para o "Wall Street Journal" e para rede de TV NBC e publicada ontem pelo jornal americano.
Os que acham que os EUA deveriam ter iniciado a Guerra do Iraque são 69%, contra 71% em maio. A aprovação à política de combate ao terrorismo também segue alta, em 66%.
Apesar das baixas americanas constantes desde o final dos principais combates no Iraque, em 1º de maio, 58% acham que os EUA deveriam continuar a ocupação por quanto tempo for necessário, mesmo que isso dure cinco anos.
Para 60%, a morte dos filhos de Saddam Hussein, na semana passada, vai facilitar o trabalho dos EUA no pós-guerra iraquiano. Mesmo com Uday e Qusay mortos, os índices dos que aprovam o início do conflito e o combate ao terrorismo variaram pouco em relação ao levantamento anterior.
As críticas do Partido Democrata às razões apresentadas por Bush para justificar a guerra são geradas por motivação eleitoral para 56% dos entrevistados. Com isso, 45% votariam no presidente para se reeleger em 2004, contra 36% que escolheriam o candidato democrata. O postulante a candidato pelo partido rival que mais se aproxima de Bush é John Kerry, senador por Massachusetts, que tem 34%, contra 49% do presidente. O segundo mais bem posicionado, Joe Lieberman, vice na chapa de Al Gore na eleição de 2000, perderia de 51% a 32%.
Quanto ao desempenho interno de Bush, 45% acham que a situação econômica do país vai melhorar nos próximos 12 meses, enquanto 16% avaliam que vai piorar, e 34%, que não vai mudar.
O déficit fiscal dos EUA, que tem aumentado na gestão de Bush, não preocupa tanto os entrevistados, já que 60% querem que o presidente se concentre em reativar a economia, ao invés de trabalhar para reduzir o déficit. Foram ouvidas 1.007 pessoas entre os dias 27 e 28 de julho.