São Paulo, quarta-feira, 01 de agosto de 2007

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CAMBOJA

Pela 1ª vez, corte acusa repressor ligado a Pol Pot

DO "INDEPENDENT"

Kaing Guek Eav, 64, era professor de matemática quando o regime do Khmer Vermelho (1975-1979) começou no Camboja. Tornou-se torturador e atuou como supervisor de Tuol Sleng, a escola da capital Phnom Penh transformada pela ditadura de Pol Pot no principal centro de tortura do período.
Anos depois do fim do regime, converteu-se ao cristianismo e voltou a ensinar. Ontem, porém, Eav, codinome Duch, transformou-se no primeiro repressor cambojano processado por crimes contra a humanidade em um tribunal internacional apoiado pela ONU -a corte sofreu resistência de Pequim e Washington, apoiadores do Khmer Vermelho. Sua ordem de prisão preventiva foi decretada.
O regime de Pol Pot, morto em 1998, pretendeu construir a sociedade do zero, transferindo para o campo a população urbana que realizava trabalho não-braçal. Entre 1,4 milhão e 2 milhões de cambojanos, de um total de 7 milhões, morreram então.


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