São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2007

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Números são bons, mas contestados

DE BUENOS AIRES

O presidente Néstor Kirchner também comemorou ontem o fato de a Argentina ter encerrado 2006 com desemprego de 8,7%, segundo o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). O cálculo não considera como desempregados os beneficiários de planos sociais do tipo do Bolsa Família brasileiro. Com eles, o desemprego sobe para 10,1%.
Políticos contrários a Kirchner, porém, lembraram que as estatísticas do Indec foram postas sob suspeita pelos próprios técnicos do órgão após o instituto sofrer intervenção direta da Casa Rosada. No mês passado, funcionários protestaram contra o que chamaram "manipulação" do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) pelo governo Kirchner para exibir uma taxa de inflação menor que a real.
O número do desemprego complementou o trio de indicadores que o presidente Kirchner pretendia manter por volta de 9% no ano passado. A inflação acumulada em 2006 foi de 9,8%, cumprindo a meta de fechar o ano com apenas um dígito. Já o crescimento do PIB, embora o número oficial não tenha sido divulgado, teria ficado por volta de 8,5%, segundo o Ministério da Economia.


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