São Paulo, segunda-feira, 02 de setembro de 2002

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Iraque busca agora apoio dos países europeus

DA REDAÇÃO

O Iraque tem planos de enviar a capitais européias missões destinadas a convencer os governos locais a se oporem à ameaça de uma operação militar norte-americana.
O vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan, disse que os enviados de seu governo tentarão convencer os europeus de que os EUA "estão ameaçando a segurança e a paz mundial".
Com a iniciativa, Saddam, além de se proteger, procura ampliar o fosso existente entre europeus e norte-americanos.
Ele quer, ao mesmo tempo, angariar simpatias junto a países habitualmente hostis a seu regime, mas que consideram precipitada e individualista uma iniciativa militar norte-americana.
Ramadan acolheu de forma amistosa a postura da Europa, contrária a uma solução militar. Em declarações publicadas pela agência oficial INA, ele também afirmou que países europeus como a Alemanha e a França estão preocupados com a hegemonia dos EUA.
No sábado, o chanceler dinamarquês, Per Stig Moeller, recebendo colegas da União Européia em Elsinor, exortou os EUA a prosseguirem amplas consultas sobre qual desfecho dar à crise com o Iraque.
Moeller também apelou para que Saddam permita o retorno imediato de inspetores da ONU.


Com agências internacionais

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