DA REDAÇÃO

Envolvido em um escândalo sexual e enfrentando pressão de seu Partido Republicano, o senador americano Larry Craig, 62, renunciou ao cargo ontem.
"Aos cidadãos de Idaho que represento, aos meus colegas do Senado e, mais importante, a minha mulher e família, eu peço desculpas pelo que causei. Estou profundamente triste", disse o senador em uma entrevista coletiva à imprensa com a mulher, Suzanne, a seu lado.
A declaração do senador, representante do Estado de Idaho no Congresso há 26 anos, foi seguida de aplausos. Senador desde 1990, Craig anunciou que deixará o cargo no dia 30 de setembro.
Craig, um senador conservador que já votou contra medidas para aumentar os direitos homossexuais, declarou-se culpado depois de ter sido preso por assédio a outro homem no banheiro do aeroporto St. Paul, em Minneapolis, em junho.
Em sua última aparição pública, na terça-feira, Craig havia negado que tivesse feito algo errado e disse que não é homossexual. Para assessores, ele teria se declarado culpado apenas "na esperança de fazer (o caso) acabar".


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