DA ASSOCIATED PRESS

O futuro premiê japonês, Yukio Hatoyama, deve criar um novo ministério para tratar de temas econômicos e de estratégia nacional -assuntos que despontam como os dois principais desafios do novo governo e que podem redefinir a relação do Japão com os EUA.
Segundo um membro de seu partido, a criação do novo cargo deve ser uma das prioridades de Hatoyama para lidar com a crescente dívida pública do país, o desemprego e a combalida economia.
O segundo desafio será evitar um conflito com os EUA, em meio a questionamentos sobre a realocação das tropas americanas no país, além de promessas de campanha por mais "independência" em relação a Washington.
O Partido Democrata do Japão (PDJ), legenda de Hatoyama, questiona um acordo militar assinado com os EUA que prevê a transferência a Guam (Oceania), em 2014, de 8.000 dos cerca de 18 mil fuzileiros navais americanos estacionados na ilha de Okinawa. O PDJ reclama que a mudança trará custos de ao menos US$ 6 bilhões ao Japão.
Outro ponto-chave acordado previamente e agora questionado é a construção de uma nova base aérea para substituir a de Futenma.
O Departamento de Estado dos EUA disse ontem que o país não tem "nenhuma intenção em renegociar com o governo do Japão os acordos de Futenma ou da transferência de fuzileiros para Guam".


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