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ORIENTE MÉDIO
Hamas fala em guerra
Israel mata mais dois terroristas palestinos
DA REDAÇÃO
Israel matou ontem com um
míssil dois proeminentes terroristas palestinos foragidos, no que o
grupo Hamas disse se tratar de
uma "guerra aberta".
Mas outro grupo, o Jihad Islâmico, que aceitara uma trégua
temporária no último fim de semana após dias de ataques mútuos, reagiu com mais veemência:
"Esse assassinato vai abrir os portões do inferno para o inimigo".
Pouco antes do ataque, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, havia
passado pela estrada em que o
veículo dos terroristas foi atingido, perto do campo de refugiados
de Jabalya, em Gaza.
Na ação, morreram Hassan Madhoun, das Brigadas dos Mártires
de Al Aqsa (ligada ao movimento
político de Abbas, o Fatah), e
Fawzi Abu Kara, do Hamas. Dez
pessoas foram feridas.
Segundo autoridades israelenses, o alvo era Madhoun, acusado
de envolvimento em ataques com
foguetes contra Israel e de planejar três ataques a bomba que mataram 20 israelenses desde 2004,
inclusive contra o porto de Ashdod. Já Abu Kara era um especialista em foguetes caseiros, segundo o grupo ao qual pertencia.
"É uma guerra aberta. Eles [os
israelenses] pagarão por seus crimes", disse, Mushir al Masri, porta-voz do Hamas. Tanto o Hamas
quanto as Brigadas não executam
nenhum ataque desde o início do
ano, em respeito a uma trégua fechada há nove meses.
Mas, nos últimos dias, o Jihad
Islâmico tem disparado foguetes
contra cidades fronteiriças israelenses. Além disso, há uma semana, um ataque com homem-bomba do grupo matou cinco israelenses em Hadera. A retaliação israelense matou sete palestinos.
Também ontem, o Exército israelense entrou em Jenin, na Cisjordânia, com 40 tanques e outros
veículos militares. Com o apoio
de helicópteros, soldados cercaram um prédio onde se reuniam
membros do Jihad Islâmico.
Com agências internacionais
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