São Paulo, quinta-feira, 02 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Casa Branca cria czar contra vazamentos ANDREA MURTA DE WASHINGTON Os EUA anunciaram ontem a nomeação de um "czar" antivazamentos para lidar com a segurança de informações oficiais. O Conselho de Segurança Nacional apontou Russell Travers assessor sênior para acesso a informação e políticas de segurança. Além de eleger medidas corretivas e para controle de danos após o vazamento, ele deverá oferecer opções de ações para evitar a repetição do problema. Até agora, Travers era responsável por gerenciar o fluxo de dados relativos a terrorismo coletados por agências americanas desde o 11 de Setembro. Outros órgãos também farão avaliações independentes do caso. Entre eles estão o Conselho de Inteligência da Presidência e o Escritório de Gerenciamento e Orçamento, que ordenou revisão de procedimentos das agências federais. O Departamento de Estado norte-americano fez ainda ontem um apelo para que países "prestem mais atenção no que os EUA fazem do que no que dizem". Em conversa com jornalistas estrangeiros, o porta-voz do órgão, P.J. Crowley, insistiu em que o trabalho das embaixadas não muda. "O material divulgado mostra que falamos em público o mesmo que falamos em particular", disse. Crowley também voltou a atacar Julian Assange, a face pública do WikiLeaks, a quem chamou de "anarquista" que "está fugindo da Interpol". Ele disse que a tarefa de pedir desculpas a governos expostos ao ridículo vai continuar. E afirmou que os EUA continuam a se engajar pelo mundo, com um exemplo no mínimo curioso: "falo, por exemplo, com [o presidente da Venezuela, Hugo] Chávez via seu Twitter." Texto Anterior: Divulgação gera crise diplomática para EUA Próximo Texto: Análise: Site se distancia de princípios colaborativos Índice | Comunicar Erros

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