São Paulo, sábado, 03 de fevereiro de 2007

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"Quarteto" se reúne; quadro é desanimador

DA REDAÇÃO

Em clima de apreensão, em razão de problemas internos no campo israelense (debilidade política do gabinete) e no palestino (confronto entre facções), o chamado "Quarteto", formado pelos Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e União Européia, iniciou reunião ontem em Washington, empenhado em tentar desbloquear as negociações para a resolução daquele conflito no Oriente Médio.
O Departamento de Estado americano reafirmou que seu objetivo é o de manter isolado o Hamas, grupo radical que não reconhece Israel. A Rússia, no entanto, defende a suspensão do bloqueio econômico imposto pelos EUA e a União Européia ao governo palestino liderado pelo Hamas, que venceu as eleições legislativas de janeiro de 2006.
Os EUA não querem o envolvimento da Síria, enquanto a Rússia defende a participação dela.
O ministro palestino do Exterior e dirigente do Hamas, Mahmoud Al Zahar, enviou carta ao Quarteto, pedindo para que interceda em favor do fim dos conflitos de seu partido com o Fatah, do presidente Mahmoud Abbas.
Condoleezza Rice, a secretária de Estado, reiterou seu plano de participar no final do mês de reunião conjunta com Abbas e com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
Entrevistado pelo "Financial Times", o diplomata norueguês Terje Roed-Larsen, dos Acordos de Oslo, disse que o temor da influência do Irã na região cria condições para que árabes e israelenses cheguem a um acordo.


Com agências internacionais


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