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TERRORISMO
Suspeita era de ligação com grupos extremistas
Itália prende 161 muçulmanos em operação "preventiva", diz governo
DA REDAÇÃO
A polícia italiana deteve para interrogatório 161 pessoas suspeitas
de ligações com grupos islâmicos.
A maior parte dos detidos é de
origem marroquina. Entre eles, 15
serão extraditados por estarem
sem visto de residente ou em outras situações irregulares.
O ministro do Interior, Giuseppe Pisanu, disse que a operação
foi "preventiva" e "conduzida escrupulosamente, com base em informações procedentes".
Observadores acreditam que,
mesmo sem efeitos práticos imediatos, a operação cumpre o duplo objetivo de tranqüilizar a opinião pública interna e alertar possíveis extremistas de que a polícia
está vigilante.
Os documentos confiscados em
poder das pessoas detidas serão
analisados, na procura de pistas
sobre planos terroristas.
Segundo o ministro, um dos detidos tentou reagir à prisão. Uma
parcela não quantificada dos detidos foi liberada ontem mesmo,
após interrogatório.
Pisanu também disse existirem
"sólidas evidências" de que os
imigrantes visados "gravitavam
na direção do islamismo extremista e fundamentalista".
Não há menção de indiciamento ou de acusação precisa contra o
grupo, que se encontrava espalhado por diferentes cidades.
A Itália está em estado de alerta
desde os atentados de Madri, em
11 de março. A polícia italiana, segundo o jornal "La Repubblica",
suspeita que existam no país 80
ativistas islâmicos organizados
em células e que eles possam estar
preparando atentados semelhantes aos praticados pela Al Qaeda.
Com agências internacionais
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